quarta-feira, 8 de maio de 2013

"Trago esta placa"


Mais uma vez, o meu amigo Alexandre Scooby, é o personagem principal da história. Uma vez, eu, ele (voz e violão) e Dadai (Teclado), fomos contratados para tocar numa formatura no Centro de Cultura Amélio Amorim em Feira de Santana - Bahia. Era uma formatura importante, pois, contou até com a presença do prefeito da cidade à mesa. Na parte da homenagem aos mestres, começaram a ser entregues placas para os professores homenageados. Foi aí que Alexandre nos surpreendeu! Nesse momento, estávamos tocando uma música conhecidíssima de Tim Maia chamada Primavera, foi quando ele cantando, entrou no côro :"trago esta PLACA, para lhe dar. Trago esta PLACA, para lhe dar" Gente, eu e Dadai ficamos pasmos! Assim como nós, todo o auditório e inclusive a mesa, voltaram os olhares para Alexandre! Ele trocou a palavra ROSA por PLACA! Ele, continuou cantando, como se nada tivesse feito. No final da música, disse a ele: "Cara, você tá louco!?". Ele me respondeu tranquilamente com a cara mais lavada: "Só dei uma improvisada!". O que não consigo esquecer, é que no final da solenidade, o prefeito veio e nos comprimentou elogiando a nossa apresentação! rsrsrsrs

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Senhores, a "limousine" está pronta!


Por volta do ano de 2002, o nosso grupo (Grupo Allegretto) foi contratado para tocar num distrito próximo a cidade de Amélia Rodrigues-Bahia, chamado São Bento. A cerimônia já foi muito engraçada e estranha por que o padre ficava o tempo todo olhando para a palma da sua própria mão, como se tivesse rabiscado uma "pesca", mesmo na hora do sermão! Mas, o fato inusitado e muito engraçado, aconteceu na recepção. Meu pai estava conosco, tinha nos levado para fazer esse evento. Ele sempre foi muito brincalhão e não tinha vergonha de nada, nada mesmo! O local da recepção, era uma chácara. Tinha uma parte coberta onde ficavam as mesas com os convidados e ao lado dessa cobertura tinha tipo uma garagem, mas não haviam carros naquele momento. Ficamos um tempo na festa, depois, decidimos ir embora. Meu pai, sem notarmos, saiu. Quando estávamos eu, Karol (minha irmã violinista) e Sandro (Tecladista) distraídos, chega meu pai com o carro, que não era uma limousine, e entra nessa garagem. Todos então se voltaram para aquele carro achando que poderia ser alguma surpresa, sei lá, não, era meu pai! Ele desceu do carro, e para piorar nossa situação, ele abriu cada porta do carro (4portas) e ficou nos aguardando do lado como se fosse um chofé. Nós estávamos em estado de choque! Sem entender tudo aquilo. Então, quando nos demos conta que teríamos que entrar na brincadeira, fomos até o carro sob o olhar do convidados. Fomos entrando no carro com o semblante sério, como se fosse uma prática comum nossa (rsrsrsrsrsrs) e meu pai foi fechando as portas. Depois que saímos do local, demos muitas risadas sem acreditar no que meu pai (Waldomiro) tinha feito conosco!!!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Me dá um? Me dá outro!???


Essa história aconteceu há alguns anos com dois grandes amigos e músicos de primeira linha: Manuca (Emanuel) e Elias. Os dois na época, eram estudantes e moravam no Seminário Teológico Batista do Nordeste em Feira de Santana - Bahia, onde também estudavam música. No dormitório masculino, tinha uma cozinha coletiva. Os estudantes, mesmo fazendo suas refeições no refeitório do Seminário, sempre tinham em seus quartos alimentos para fazer aquele rango quando a fome apertava tarde da noite! Em uma noite dessas, Manuca ía passando pelo quarto de Elias com 3 OVOS na mão. Manuca era o mais abastado dos estudantes! Sua dispensa estava sempre cheia! Elias, sempre atento a movimentação da cozinha, estava com muita fome, interceptou Manuca e disse: "Manuca, me dá um ovo?". Manuca já acostumado com as investidas dos colegas e principalmente com as de Elias, retrucou com veemência: "Não Elias! Não vou lhe dar!". Elias, sempre persistente novamente clamou: "Ôoo Manuca, me dá um? eu tô com muita fome!". Manuca, já impaciente e para se livrar de Elias, lhe cedeu um ovo. Elias, pegou o ovo, ficou por um segundo pensando em silêncio e ainda insatisfeito falou: "Ô Manuca, me dá outro???". Rsrsrs Manuca saiu indignado falando um monte para Elias! Depois desse episódio, a amizade dos dois continuou e Elias perseguiu Manuca e todos os outros estudantes por todo o tempo em que esteve no Seminário!!!

domingo, 14 de abril de 2013

Ô meu Pai, que pãozinho duro é esse!?


Essa foi muito legal!
Uma certa vez, fui tocar num congresso de jovens em Araci-Bahia. No domingo pela manhã, estávamos eu e a banda tocando. Era dia de ceia. O Ginásio da escola onde estava sendo realizado o congresso estava lotado. Então, o pastor responsável por conduzir o culto, chamou diversos diáconos e pastores que estavam presentes para que participassem da distribuição dos elementos. Eles ficaram posicionados à nossa frente (dos músicos). Estávamos todos de pé e em reverência. Ao meu lado, estava um amigo chamado Alexandre (grande cantor e guitarrista!). Ele era alto e grande! Tinha uma voz poderosa, grave! Quando então serviram o pão, disse o pastor:"Comamos o pão". Era aquele momento de reverência, reflexão e silêncio! Alexandre, quando deu a primeira mordida no pão, não se conteve e disse:"Ô MEU PAI, QUE PÃOZINHO DURO É ESSE!? Eu, do lado, não consegui conter o riso e quase engasgo com o meu pão! Não conseguia abrir os olhos de vergonha em pensar que estavam olhando para Alexandre por ele ter "pensado alto", quando estava mastigando o pãozinho! Eu fiquei com a cabeça baixa sem ar e chorando de tanto rir por causa daquele momento! Apesar de tudo, saímos ilesos!!!

domingo, 7 de abril de 2013

Quem é o rapaz do SAC?


Pessoal! Essa foi muito engraçada!
No longínquo ano de 2003. O meu grupo (Grupo Allegretto), foi contratado para tocar num casamento numa cidade do interior da Bahia, chamada Conceição do Coité. Não conhecíamos os noivos pessoalmente (contratados por indicação), então, fomos orientados a encontrar a noiva na residência de seus pais. Ela, a noiva, já morava há alguns anos na capital (Salvador). Chegamos a cidade e logo encontramos a casa. Estavam comigo minha irmã Karol(violinista), Sandro (Tecladista) e sua esposa Érika. Ficamos aguardando a noiva na sala da casa de seus pais. Quando enfim a "bendita" chegou,(demorou bastante! Estávamos com muita fome!)não deu nem boa tarde e com aquele ar de superioridade e nariz empinado(garota que sai do interior e vai morar na capital, se achando a última coca-cola do deserto!) diparou: "QUEM É O RAPAZ DO SAC?". Rapidamente pensei comigo mesmo. "Ela deve estar querendo saber quem é que toca SAX!". Aquele silêncio no ar. Quando olhei para o lado, minha irmã, sentada no sofá, calada, com os olhos cheios de lágrimas, querendo explodir de tantas risadas. Sandro, o tecladista, sentado do outro lado, com a mesma cara! Então, criei coragem, respirei fundo e disse a noiva: "O rapaz do SAX sou eu!". Então acertamos alguns detalhes rapidamente. Quando a noiva deixou a sala, nós não conseguimos mais nos conter de tantas risadas que estavam presas! E rimos bastante daquela situação inesperada!!!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Agora é com vocês!!!


Pessoal!
Além de compartilhar com vocês minhas histórias, gostaria muito de tornar esse espaço, um lugar de troca de experiências! Sei que cada um de vocês tem alguma história engreçada ou inusitada para compartilhar com cada leitor deste blog. Tenho muito interesse em sua história. E vou publicá-la aqui em seu nome! Por favor me mandem por e-mail as histórias ok? e logo logo vocês verão por aqui!!!
Há! lembrando que só estarão sendo publicadas histórias de experiências musicais ok?
Meu e-mail é: jeremiassax@hotmail.com
Grande abraço e estarei aguardando anciosamente por cada história!

domingo, 31 de março de 2013

Por quê geléia???


Essa é a pergunta que não quer calar! Pois então, inauguro este blog contando a história mais constrangedora vivida por mim!Há uns 10 anos atrás, fui para Euclides da Cunha, interior da Bahia, com um grupo musical de uma das Igrejas Batistas de Feira de Santana. Era aniversário da Primeira Igreja Batista da cidade. Fomos convidados como principal atração musical. No domingo a noite, era o encerramento das festividades. Igreja cheia, muitos convidados de outras igrejas, clima festivo! Até uma comunidade indígena se fazia presente!!! Como eram 6 vocalistas no grupo (que eu lembre!), decidiram escalar duplas (homem e mulher) para que dirigissem os louvores. Antes de começarmos a tocar, Fá uma das responsáveis (não vou revelar nomes!!! rsrs), começou agradecendo o convite feito ao grupo para o aniversário e depois fez a apresentação dos componentes do grupo. Foi nessa hora que eu nem imaginava o que iria acontecer comigo! Fá, uma garota muito legal, mas daquelas cheias hien, hien, hien (melosa), me chamava carinhosamente e ao mesmo tempo curiosamente de Gélos (meu nome é Jeremias). Então começou a apresentar os músicos: "No baixo Fulano, no teclado Cicrano, na bateria Beltrano...". Todos os outros ela chamou pelo nome, mas quando chegou minha vez...rsrs. Fá era tímida, não tinha o costume de dirigir o louvor em ocasiões tão importantes e por isso estava muito nervosa diante de tantas pessoas. Enfim, quando foi me apresentar disse: "E no sax, nosso irmão GELÉIA!" Eu não acreditei no que estava ouvindo! A igreja imediatamente veio ao chão de tantas risadas! Para onde eu olhava, via pessoas vermelhas e sem conseguir respirar de tanto rir. Olhava para os músicos do grupo, e eles estavam na mesma sintonia da igreja, rindo! Aquele momento parecia que nunca ía acabar. Fiquei sem reação, com aquela cara sem graça, sem ter o que dizer ou fazer (queria muito me teletransportar!!!). Quando olhei para Fá, percebi que nem ela sabia o que tinha dito de tão nervosa que estava! Ela não lembrou do meu nome, nem do apelido Gélos criado por ela e no calor da emoção me chamou de GELÉIA! Quando passou o momento cômico inesperado, tocamos e depois a única coisa que eu queria era entrar na van e voltar depressa para Feira de Santana! Fá me pediu desculpas logo que acabou o culto, mas, a galera não me perdoou! Na viagem de volta para Feira, esse foi o assunto e o grande motivo de risadas. Até hoje, quando encontro meus amigos que tocavam comigo nesse grupo, brincam comigo! Essa foi inesquecível!!! rsrsrs